sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um poema pra lá de Zen...



Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,

Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.

A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.


Alberto Caeiro
 
 
 
Lulu, minha amigairmã, dedico essa postagem a você. Feliz aniversário, que por muitos e muitos anos a gente possa compartilhar essa energia que nos une tanto.
 
 

2 comentários:

ewiermann disse...

Assim como Einstein e a inexistência do mau, do frio, da escuridão...

sun drix disse...

Exatamente!!!
No Budismo, tudo depende da mente. Na física quântica, tudo depende do observador.
É portanto a nossa observação e julgamento que pré- conceitua tudo...

Obrigada pelo comentário
Namaste