domingo, 7 de dezembro de 2008

“O CRITÉRIO DA VERDADE”

"... A experiência é o fundamento da ciência. Toda a teoria deve ser experimentalmente testada, e, se falhar, deve ser descartada ou modificada. Os cientistas concebem experiências não só para verificarem as suas teorias como para revelar quaisquer falhas. O desafio constante da experiência salva a ciência de se tornar um dogma fixo ou um labirinto de especulações infundadas.

Também o místico fala com a autoridade da experiência.
Tal como o cientista, o místico procura afastar preconceitos escondidos, premissas e ilusões por forma a que ele ou ela possa ver aspectos sutis da realidade que estão normalmente escondidos.

As experiências do místico, tal como as do cientista, vão para além da normalidade. Testando as crenças religiosas através da experiência direta em vez de as aceitar pela fé, o místico conta com formas de conhecimento que poderão parecer diferentes das do cientista.
Contudo, partindo da investigação direta, tanto o místico como o cientista encontram as verdades mais profundas da realidade..."


Do livro "Einstein e Buda – Palavras Comuns", de Thomas J. Mcfarlane



sábado, 6 de dezembro de 2008

What is pray


"Prayer is not asking. It is a longing of the soul. It is daily admission of one´s weakness... Prayer is the key of the morning and the bolt of the evening, and it is better in prayer to have a heart without words than words without heart "
Ghandi

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Koan Zen

Qual é o som de uma só mão batendo palmas?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Coisas que a vida ensina depois dos 40


Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...O amor quebra barreiras, une facções,destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.E vive a vida mais alegremente...

Artur da Távola

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Observação e prática

"Como a observação do sofrimento pode conduzir ao desaparecimento do sofrimento? Encontra-se aí uma das grandes atitudes do budismo: a constatação da impermanência de todas as coisas. A dor (como a felicidade) só faz passar. Não se apegar a ela, quer dizer, não fazer dela uma realidade objetiva. Como a respiração, como as emoções, observar sua aparição, observar seu desaparecimento. Observar isso é o caminho para a liberdade".

Jean-Yves Leloup, "O absurdo e a graça"



"O treinamento da equanimidade requer que deixemos para trás alguma bagagem: o conforto de rejeitar grandes pedaços de nossa experiência, por exemplo, e a segurança de dar boas-vindas somente àquilo que nos é agradável. A coragem de continuar com esse processo de desdobramento vem da autocompaixão e de nos darmos tempo bastante. Se continuarmos a praticar dessa maneira, por meses e anos, sentiremos que nossos coração e mente se tornam maiores. Quando as pessoas me perguntam quanto tempo leva isso, eu digo: Pelo menos até você morrer".


Pema Chödrön, "Os lugares que nos assustam"